segunda-feira, 27 de novembro de 2006

20.º Passeio Rota do Sol



Há dias fui assistir ao 20.º Passeio Rota do Sol em TT.


O meu batismo de "voo" em passeios deste tipo na versão nocturno. Sem dúvida que a adrenalina é à flôr da pele. A sensação de obstáculo, e o facto de nos lembrar-mos que se ali ficar-mos....ficamos...faz-nos avaliar muito o risco.



Avarias e explicações absurdas.



Seguimos pelo caminho que julgavamos ser, aquele por onde seguiam os participantes. Primeiro pormenor: entramos neste passeio, como "penetras". Expressão utilizada por quem não pagou a inscrição, mas que faz o percurso à margem da organização. Minha opinião: não o façam!!.


Por aquilo que me explicaram, desabafo do piloto do carro onde seguia, os penetras estorvam aqueles que com melhor "equipamento" são obrigados a esperar pelos penetras que entretanto ficaram atolados num caminho onde óá passa meio carro.




Ao fim de 5 minutos e já depois de ver as luzes do participantes pela serra a cima, lá vamos nós com o carro a teimar em apanhar todos os buracs que haviam na estrada, ou seria por irmos a 90 Km/h num estradão de serra? Começamos a subir deste as Fontes (Cortes - Leiria) com o objectivo traçado ao pico da Maúnça (acho que é assim que se escreve).

O caminho (já é a 2.ª vez que o faço) é bastante difícil de se fazer - A PÉ!!!!!, imaginem de carro!!

Mas lá chemaos ao cimo onde os restantes concorrentes vangloriavam a sua vitória. Uns porque os pneus tinham sido uma óptima escolha, outros porque tinham afinado o intercooler há dois dias e estavam hilariantes e outros poruqe simplesmente tinham vencido a gravidade (tudo o que sobe desce).

Outro pormenor: o carro em que fui, tinha pneus de estrada. É o carro do dia-a-dia.







Voltando ao percurso, ao fim de 2 ou 3 subidas mais exigentes, o nosso land cruiser teimou em ficar com a caixa em posição de tracção normal, ou seja, não havia bloqueio de diferencial. Qualquer entendido nesta matéria diria agora que sem esta ferramenta dificilmente transporiamos obstáculos mais exigente. Contudo, em assembleia (dentro do carro) votámos a continuação.

A descida.


Ao fim de alguns km's começamos a pensar nas leis de Newton. O meu racocínio mais físico começou a fazer simulações do percurso inverso. A teoria de tudo o que sobe TEM que descer, começava-me a fazer comichão na parte de trás da cabeça. Relembro que sem a caixa de transferência, não há mudanças baixas.
Um pequeno aparte: as baixas nestes veículos servem esencialmente para provocar uma maior rotatividade ao motor, ou seja, o motor transmite muito mais força desmultiplicando o seu desclocamento em muito menos espaço. Ferramenta essencial para subidas e descidas a baixas velocidades. Ora aqui estava o Meu problema - descer sem o recurso das baixas. Outro pormenor em TT - NUNCA TRAVAR NAS DESCIDAS. Solução: utilizar as baixas!!!! Ora, se não tinhamos as baixas e não podiamos travar...ai mãe!!!!
Descemos pelo monte abaixo em ponta dos pés e com as bolas nas mãos. Após 1 minuto a descer sem que ninguém dentro do carro desse um piu!!!, lá chegámos ao vale das cortes (Reixida).


A passagem do Rio

Pois...não passámos. Ufa...ainda bem!!! como não haviam recursos mecânicos, lá achamos melhor ficar a observar.






O dia seguinte:




No dia seguinte pouco ou nada se pode contar. Limitámos-nos a fazer um pouco dos percurso por onde passáva a prova. Mais uma vez sem a alavanca a colaborar, era impossível transpor as dunas com tracção simples. Acabámos por virar o veículo para o alcatrão.


aqui ficam mais algumas imagens do evento.









3 comentários:

Pinte! disse...

Grande Relato !

Não me digas que a subida da Maunça é a Dita que o teu Jipe conheceu comigo ?

claudio pinto disse...

precisamente....e de noite!!!!!! num dia de chuva!!!

Pinte! disse...

Com a Breca!